Homem mata a sogra e fere a esposa gravemente em Sorocaba

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 01/12/2021

O homem de 28 anos, que matou a sogra, de 41, e esfaqueou a esposa, de 23, se entregou à polícia após três horas de negociações com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). O caso ocorreu nesta quarta-feira (1º), no Jardim Itanguá, em Sorocaba. F.C.R. atacou a mulher e a mãe dela durante uma discussão. A sogra morreu no local e a esposa do agressor foi levada ao hospital em estado grave. 

Segundo o major Fábio Haro, da Polícia Militar, na madrugada desta quarta (1º), houve uma discussão entre o homem, que trabalha em um hospital da cidade, e as vítimas. Em determinado momento, ele desferiu diversas facadas nas duas mulheres. Quando a polícia chegou ao local, por volta das 7h30, encontrou a sogra do suspeito já sem vida. Ele ainda manteve a esposa refém por três horas e a libertou após negociações com uma equipe do Gate. Durante as conversas com os policiais, o agressor ameaçou tirar a própria vida. Porém, eles conseguiram convencê-lo a largar a faca e a se entregar. 

Depois de libertada, a mulher foi encaminhada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Na unidade de saúde, precisou ser reanimada. O seu quadro é grave. Um irmão dela, de 15 anos, e o filho do casal, de 4, estavam na residência no momento da briga. Os dois conseguiram fugir e não se feriram. 

Ainda conforme o major Haro, a discussão começou quando o homem encontrou indícios de uma possível traição no celular da esposa. Durante o desentendimento, a sogra foi até a residência do casal, com uma faca na cintura. Ao ver o objeto, o suspeito teria se descontrolado. Ele, então, conseguiu pegá-lo e começou a ameaçar todos os presentes no imóvel. Posteriormente, esfaqueaou as duas mulheres. 

Marcos Leme, de 32 anos, amigo de infância de F. C. R. informou ao jornal Cruzeiro do Sul que “ninguém sabe o que aconteceu”. “Eu tinha contato com eles todos os dias. Eu dava carona para ele. No Whatsapp, ele postou, no status, uma carinha de raiva, mas não pronunciou nada”, contou. O amigo ainda relatou que o casal estava junto há seis anos e comemorou o primeiro ano de casamento dias antes.

O local do crime foi preservado para que a perícia possa averiguar. O suspeito não tinha antecedentes criminais. 

As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul. Foto: Fábio Rogério.


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