Ex-funcionários de Centro Covid citam impasse para receberem rescisão

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 30/11/2021

Funcionários da Abrades (Associação Brasileira de Educação e Saúde), organização social responsável pela gestão do Centro de Estabilização do São Guilherme para atendimento de pessoas com Covid-19, estiveram na Câmara de Sorocaba durante a sessão desta terça-feira (30).

Eles pediram ajuda dos parlamentares sobre o impasse que existe entre a entidade e a Prefeitura de Sorocaba no pagamento da rescisão e do último salário dos colaboradores que trabalharam na unidade, até o mês de setembro.

Sobre este assunto, o jornalismo da Cruzeiro FM também conversou com o vereador Péricles Régis (MDB), que tem acompanhado a atuação da Abrades e chegou a propor a realização de uma CPI para investigar contratos nos quais havia uma suspeita de superfaturamento.

O parlamentar já havia alertado sobre o risco da organização social não efetuar o pagamento dos funcionários após o término no contrato com o município.

Já a administração municipal enviou uma nota à imprensa, com explicações sobre o caso:

” A Prefeitura de Sorocaba manifesta profunda indignação e inconformidade quanto à falta de pagamento dos funcionários por parte da Abrades (Associação Brasileira de Educação e Saúde), que prestou serviço ao Munícipio em Centro de Estabilização Covid, durante a pandemia.

Assim, em mais uma ação no sentido de assistir esses profissionais e buscar uma solução para que eles recebam os valores devidos, a Prefeitura entrará com uma medida cautelar contra a Abrades na Vara da Fazenda Pública e uma petição, visando medidas assecuratórias, na Justiça do Trabalho.

Relatório final de um auditoria atestou que a Prefeitura não possui nenhum valor devido à Abrades, que deveria ter cumprido com seus compromissos trabalhistas.

Nesse sentido, a medida cautelar é mais uma tratativa do Poder Público, no sentido de buscar os direitos desses trabalhadores, que prestaram serviço essencial à população durante momento mais crítico da pandemia e não podem ficar desassistidos”, encerra a nota.

Ouça a reportagem de André Fazano!


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