Votorantim registra primeiro caso de Mpox em 2025, vítima é um jovem de 26 anos

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 04/02/2025

Um jovem de 26 anos, residente em Votorantim, é a primeira vítima de Monkeypox na região de Sorocaba em 2025. Ele contraiu a doença em janeiro, e a informação foi divulgada pela Prefeitura de Votorantim nesta segunda-feira (3). Felizmente, não há registros de mortes relacionadas à doença.

De acordo com a Secretaria da Saúde de Votorantim, o paciente apresentou sintomas como febre, adenomegalia (inchaço dos gânglios linfáticos), cefaleia (dor de cabeça), astenia (fraqueza) e lesões na pele. O primeiro atendimento ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, sendo posteriormente transferido para o Serviço de Assistência Especializada (SAE) da cidade. O jovem segue em tratamento.

A Secretaria também reforçou que, caso apresentem sintomas compatíveis com a doença, os moradores podem procurar qualquer unidade de saúde para avaliação médica.

Em 2024, o município de Votorantim registrou dois casos de Monkeypox. No total, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, que abrange 33 municípios, contabilizou 17 casos no ano passado. As cidades afetadas foram: Sorocaba (12 casos), Votorantim (2 casos), Salto de Pirapora (1 caso), Mairinque (1 caso) e Salto (1 caso).

Sobre a Monkeypox

A Monkeypox, também conhecida como Mpox, é uma doença causada pelo vírus Mpox (MPXV), pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. Trata-se de uma infecção viral zoonótica, ou seja, que pode ser transmitida de animais para humanos. A transmissão para os seres humanos ocorre por meio do contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres infectados, como roedores.

Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas, lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação da doença pode variar entre 3 a 16 dias, mas em alguns casos pode chegar até 21 dias.

A principal medida de prevenção é evitar o contato direto com pessoas suspeitas ou confirmadas com a doença. Caso seja necessário o contato, as autoridades de saúde recomendam o uso de equipamentos de proteção, como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção.


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