Sirenes de alerta tocam em São Sebastião por conta de riscos de deslizamentos

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 25/01/2024

As sirenes da Defesa Civil tocaram na noite desta quarta-feira (24) em alerta na Vila Sahy, em São Sebastião, por riscos de deslizamentos por conta das fortes chuvas que atingem a região.

A cidade está em estado de atenção. Segundo a gestão municipal, chove na região desde o último sábado (20). “Em 72 horas, os pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registraram 122,6 milímetros de chuvas. Toda a Defesa Civil está de prontidão e faz monitoramento nas Costas Sul e Norte”, afirma, em nota.

A prefeitura de São Sebastião informou, através das redes sociais, que a Escola Municipal Henrique Tavares de Jesus está aberta como ponto de abrigo para a comunidade.

A Defesa Civil de São Paulo informou que chove, desde o início da noite desta quarta-feira (24), na região de Caraguatatuba, Paraibuna, Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Praia Grande, Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga.

De acordo com a Defesa Civil de São Sebastião, a forte chuva ocasionou pontos de alagamento temporários nos bairros Juquehy, Barra do Sahy, Barra do Una, Camburí e Boracéia. Quatro moradores de uma área de risco pernoitaram no abrigo disponibilizado pela Prefeitura.

Equipes da Defesa Civil Municipal permanecem em campo prestando apoio aos munícipes afetados e efetuando a limpeza das áreas atingidas. Segundo a prefeitura, não houve vítimas.

Até o próximo sábado (27), grande parte do litoral de São Paulo está em alerta vermelho de grande perigo para o acúmulo de chuva, a informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A região de maior atenção é a Baixada Santista, que pode receber acumulados de até 220 milímetros de chuva.

Vila Sahy foi um dos locais mais atingidos pelas chuva que causou grande destruição em fevereiro de 2023. Na época, São Sebastião computou mais de 600 milímetros de chuva em 24 horas e registrou 64 óbitos.

Fonte: CNN


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