Tony Bennett, astro do jazz e do pop, morre aos 96 anos

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 21/07/2023

Morreu nesta sexta-feira (21), em Nova York (EUA), o cantor Tony Bennett, um dos maiores cantores e representantes do jazz e do pop dos Estados Unidos, aos 96 anos.

A informação foi dada por Sylvia Weiner, que trabalhava na equipe do artista. O cantor completaria 97 anos no dia 3 de agosto.

A causa da morte não foi revelada. Entretanto, de acordo com a revista “Variety”, Bennett foi diagnosticado com Alzheimer em 2016, mas continuou com a rotina profissional até 2021. Sua última performance ao vivo foi em agosto daquele ano, quando apareceu com Lady Gaga no Radio City Music Hall. A dupla lançou juntos dois discos.

Bennett levou seus dois primeiros prêmios Grammy, por “San Francisco”, em 1963, e o último, pelo álbum “Love for Sale”, com a cantora pop Lady Gaga, em 2022. Foram 20 no total, incluindo, em 2001, um prêmio pelo conjunto da obra. A estimativa é que ele tenha vendido mais de 60 milhões de discos.

Frank Sinatra descreveu Tony Bennett como o melhor cantor de pop no mundo. Com uma carreira que se estendeu por oito décadas, Bennett foi um dos mais famosos vocalistas de pop, show tunes, e jazz.

Sua carreira começou em 1949, e nos anos 1950 e 1960 Tony Bennett foi um dos artistas mais famosos dos Estados Unidos. O auge da sua carreira foi em 1962, em um concerto famoso no Carnegie Hall, onde apresentou uma de suas canções mais famosas, “I Left My Heart in San Francisco”.

E apesar de ter visto sua popularidade diminuir ao longo dos anos 1970, com o surgimento do rock, e passar por uma época de decadência, quando as dificuldades profissionais foram exacerbadas por um casamento fracassado e problemas com drogas, sua obra sobreviveu ao tempo.

Na década de 90, seu filho Danny assumiu a administração de sua obra, e o cantor voltou a fazer sucesso com colaborações com nomes como Amy Winehouse, Diana Krall e Lady Gaga.

Cinema

Ele fez sua primeira participação no cinema em 1966, no longa “Confidências de Hollywood”, interpretando um homem traído por um velho amigo. E embora ele não tenha seguido a carreira de ator, ainda faria pontas em longas como “Máfia no Divã”, com Robert De Niro, e o “Todo Poderoso”, com Jim Carrey.

Ele tinha 64 anos quando apareceu como uma versão em desenho animado de si mesmo em “Os Simpsons”. Aos 82, apareceu na série da HBO “Entourage”, apresentando uma de suas maiores canções, “The Good Life”.

(Com informações de Folhapress)

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