Governo do estado oficializa regra que desobriga o uso de máscara no transporte coletivo

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 09/09/2022

O governo do estado de São Paulo publicou, nesta sexta-feira (9), no Diário Oficial do Estado um decreto que desobriga o uso de máscaras de proteção facial de proteção à Covid-19 em ônibus, trens e metrô no estado. A nova regra já está em vigor a partir de hoje.

A decisão, anunciada nesta quinta-feira, é assinada pelo governador Rodrigo Garcia e pelo coordenador do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, Paulo Rossi de Menezes.

No documento, o governo paulista argumenta que “o atual cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19 no Estado de São Paulo apresenta um avanço positivo significativo e consistente nos seus principais indicadores. Atualmente o Estado de São Paulo registra uma média móvel de 7 dias de 146 internações por dia e 27 óbitos por dia, os quais estão, respectivamente, 90% e 91% abaixo dos picos atingidos nestes indicadores no ano de 2022”.

Os dados sobre os pacientes internados nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) também foram usados para suportar a decisão. “O Estado de São Paulo está com 363 pacientes em UTI, 91% a menos que o pico de pacientes internados em 2022”, diz o texto publicado no Diário Oficial.

Para completar, o esquema vacinal da população paulista também foi levado em consideração depois de os números mostrarem uma relação de óbitos em decorrência da doença menor em São Paulo do que nos Estados Unidos e na Europa. Segundo o governo, um “reflexo de uma correta política adotada pelo Estado de São Paulo de medidas restritivas ao longo dos últimos anos e de um rápido e amplo processo de vacinação, com 89% da população do estado com esquema vacinal completo.”

Com isso, as autoridades de saúde paulistas apontam “ser possível um próximo passo na flexibilização dos regramentos relacionados ao combate à pandemia, e sugere a retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras em transportes públicos e privados, trocando-se para uma recomendação do uso, em especial para populações mais vulneráveis, como idosos e imunossuprimidos.”

Com informações do Portal R7.


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