Rebeca Andrade dá show em Tóquio e se classifica para três finais da ginástica

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 25/07/2021

A ginasta brasileira Rebeca Andrade, de 22 anos, se garantiu na manhã deste domingo (25) em três finais no Centro de Ginástica de Ariake, em Tóquio.

A atleta estará na disputa da medalha no individual geral da Olimpíada, competição na qual passou na segunda posição, com 57,399 pontos, atrás apenas da super favorita Simone Biles. No salto, Rebeca foi a terceira melhor com a média de 15,100 pontos nos dois saltos. No solo, com a apresentação embalada pela música do Baile de Favela, ela obteve a nota 14,066 pontos, ficando somente um décimo atrás da líder, a italiana Vanessa Ferrari.

A primeira final da Rebeca será na quinta-feira (29), às 07h50 (horário de Brasília), no individual geral. As medalhistas no salto serão conhecidas no próximo domingo (1º de agosto) e as melhores do solo brigarão pelas medalhas no dia 2 de agosto.

“Esses Jogos Olímpicos não estão sendo um sonho, coloquei como objetivo. Se tivessem sido somente um sonho, não estaria aqui hoje. Porque sonho foi em 2016, os meus primeiros Jogos. Estou muito feliz, mas hoje só foi um dia bom. Penso um dia após o outro. Amanhã vou para o ginásio treinar e vou me concentrar. Temos que ir com calma. Em alguns aparelhos consegui fazer o meu máximo e é bom saber que posso melhorar em outros, porque isso me dá mais força e garra para fazer melhor”, diz Rebeca.

Flávia Saraiva conseguiu a vaga na final na trave. Mas acabou torcendo o tornozelo direito no solo e teve que abandonar as disputas seguintes. A ideia da atleta é buscar a recuperação física para participar da final da trave prevista para o dia 3 de agosto, às 5h48.

“Eu já tinha machucado esse tornozelo há dois meses e hoje, no meio da série de solo, senti ele ficando mais mole, mas não queria desistir. Quando acabou o solo, vi que teria que fazer uma opção: ou tentava a final do individual geral ou esperava para ver se estaria na final da trave. Buscamos a segunda opção e consegui pegar a final. Agora é tentar recuperar o tornozelo”, explica Flavia.

Com informações da Agência Brasil e Comitê Olímpico Brasileiro (COB)

Foto: Gaspar Nóbrega/ COB


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