Começa reunião da Anvisa para analisar novo pedido da CoronaVac

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 22/01/2021

Teve início a reunião da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para analisar e votar o novo pedido de uso emergencial de 4,8 milhões de doses da CoronaVac, feita pelo Instituto Butantan.

A vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, neste pedido inclui doses já produzidas pelo Butantan no país.

O encontro deve terminar no final da tarde de hoje (22).

Nesse segundo processo de aprovação, um documento com 933 páginas entregue pelo Butantan será avaliado por duas áreas técnicas: área de eficácia, segurança e qualidade da vacina e área de inspeção e fiscalização. Não será preciso fazer a avaliação de gerenciamento de riscos, pois ela já ocorreu no domingo.

A decisão será publicada no portal da Anvisa e passa a valer a partir do momento em que o laboratório for comunicado oficialmente sobre ela. De acordo com a assessoria do órgão regulador, isso deve ocorrer no prazo máximo de duas horas após a reunião.

Segundo o Butantan, as vacinas serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde na próxima semana.

A aprovação do segundo pedido tende a ser mais rápida, segundo a agência. A reunião ocorre quatro dias depois da solicitação, sendo que o primeiro pedido levou nove dias para ser aprovado – o prazo máximo é de 10 dias. Entre os fatores que facilitam o processo no novo pedido está o fato de um volume maior de documentos já ter sido revisado para a primeira autorização.

A vacinação no país já está em andamento desde segunda-feira (18) com os 6 milhões de doses da CoronaVac aprovados na primeira solicitação. O pedido de hoje para a liberação de 4,8 milhões de doses se estende aos 46 milhões de doses ja acordados com o Ministério da Saúde, sem necessidade de nova solicitação, segundo o Butantan.

A aprovação do uso emergencial da CoronaVac no último domingo (17) se deu por unanimidade – os cinco diretores da Anvisa votaram a favor. A vacina de Oxford recebeu liberação semelhante, concomitantemente, mas os 2 milhões de doses ainda não estavam disponíveis no Brasil.

Com informações do Portal R7

Edição – Alessandra Santos


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