Testes da vacina de Oxford não tiveram intercorrências com voluntários brasileiros, diz Unifesp

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 09/09/2020

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que os brasileiros que participam, de forma voluntária, dos testes da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, não tiveram reações graves às doses.

A Unifesp coordena a fase 3 de testes clínicos no Brasil e informa que a pausa no experimento, anunciada ontem (8) é “uma prática comum” e “segue os padrões de segurança”.

Conforme destacou a instituição brasileira, a interrupção na pesquisa ocorreu após se identificar a suspeita de efeito adverso em um voluntário do estudo, no Reino Unido. A decisão foi anunciada pela farmacêutica AstraZeneca.

Em nota, a Unifesp destaca que o estudo clínico da fase 3 foi temporariamente pausado em todos os centros que participam da etapa. A medida inclui o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, da universidade, que coordena a pesquisa no Brasil. Para que a etapa prossiga, é necessário descobrir se a reação do paciente foi ou não provocada pela vacina.

“No Brasil, o estudo envolve 5 mil voluntários e avança como o esperado. Muitos já receberam a segunda dose e até o momento não houve registro de intercorrências graves de saúde. É importante destacar que a pausa vale para novas aplicações da vacina. O estudo continua, segue avançando, com os voluntários que já participam sendo constantemente monitorados”, acrescenta a Unifesp, no comunicado.

Também em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que foi incumbida de produzir a vacina no país, ressalta que já foi informada, pela Astrazeneca, da suspensão dos testes. A organização acrescenta que irá se pronunciar somente após a divulgação dos resultados relativos aos efeitos adversos apresentados pelo voluntário.

Com informações da Agência Brasil

Edição – Alessandra Santos


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