Terror em Botucatu: ataques a bancos, tiros, incêndios e reféns

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 30/07/2020

No final da noite desta quarta-feira (29) bandidos fortemente armados atacaram agências bancárias em Botucatu (SP), que fica localizada a 235 quilômetros da capital paulista.

Segundo informações da polícia, a ação criminosa teve início por volta das 23h30 e durou mais de três horas.

Policiais da ROTA e do GOE (Grupo de Operações Especiais) foram acionados e ainda permanecem na cidade. A Polícia Militar faz patrulhamento pelas ruas e avenidas que dão acesso ao município, mas, até o momento, ninguém foi preso.

Os bandidos atacaram simultaneamente pelo menos três agências bancárias na região central da cidade de Botucatu. Eles utilizaram explosivos para destruir os imóveis, mas a polícia ainda não sabe se algum dinheiro foi levado.

Vários moradores foram feitos reféns, mas não há informações sobre feridos, além de dois policiais militares que não correm risco de morte.

Pelo menos 40 criminosos mascarados, com coletes à prova de balas e fortemente armados participaram da ação. Os criminosos fizeram muitos disparos contra o batalhão da PM, queimaram uma caminhonete na frente do prédio para dificultar a saída dos policiais militares. Marcas dos tiros de fuzil ficaram nas paredes do batalhão.

Uma carreta foi incendiada na altura do quilômetro 264 da rodovia Marechal Rondon para impedir a chegada de veículos na cidade, mas o fogo já foi controlado, segundo informações da Polícia Rodoviária.

Os criminosos deixaram explosivos que não foram detonados dentro das agências. Equipes do Gate vão até a cidade nesta quinta-feira para recolher as dinamites.

Um comunicado foi postado pela Prefeitura de Botucatu no Facebook solicitando que os moradores fiquem em suas casas.

“A Prefeitura de Botucatu solicita a todos os munícipes que durante esta madrugada permaneçam em suas casas e não procurem possíveis pontos danificados pela cidade, para que isso não coloque em risco a segurança de todos e não interfira no trabalho das forças de segurança.”


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