Florianópolis volta a fechar e prefeito avisa: aqui não vai ter segunda onda

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 23/06/2020

Apesar do sucesso no combate ao coronavírus, Florianópolis dá um passo atrás na flexibilização do isolamento na capital catarinense. A prefeitura da cidade proibiu que bares e restaurantes recebam clientes durante à noite e aos finais de semana. Neste caso, será permitido apenas o sistema de delivery. O atendimento em salão segue autorizado apenas durante o dia.

A nova medida foi anunciada nesta segunda-feira (22), por Gean Loureiro, prefeito da cidade. Segundo ele, os números de contaminados pelo coronavírus  aumentaram e foram registrados diversos pontos de aglomeração na cidade durante o final de semana.

De acordo com Loureiro, subiu de 100 para mais 300 o número de infectados além de dobrar os casos de internação nas UTIs. “Não é motivo de pânico, mas se não tomarmos medidas fortes agora, a situação pode fugir do controle. Eu não vou pagar pra ver” – disse o prefeito.

Entre as novas medidas adotadas pela administração municipal, estão o fechamento de shoppings, galerias, centros comerciais, academias, arenas de esportes e todo o serviço público considerado não essencial. As praias seguem liberadas somente para a prática de esportes aquáticos e de pesca. Já o comércio de rua segue liberado. Agora, o uso de máscara passa a ser obrigatório em toda a cidade. Para quem desrespeitar a medida, será aplicada multa entre R$ 125 e R$ 1.200. As novas regras passam a valer a partir desta quarta-feira (24) e avaliações sobre flexibilização do distanciamento social serão feitas a cada 14 dias.

Segundo o prefeito, o transporte público segue liberado na cidade, porém, pode vir a ser suspenso sem aviso prévio caso haja aumento nos casos de contaminação pela Covid-19.

No início do mês, Santa Catarina autorizou o retorno do transporte público nas cidades do estado, cujas regras de implementação ficam a critério dos municípios. O estado foi um dos primeiros a fechar sua economia na pandemia e tem sido considerado um exemplo na condução da crise sanitária.

Informações da revista Exame.


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