Laboratório se prepara para testar vacina contra o novo coronavírus nos EUA

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 05/05/2020

A Pfizer e a Biontech SE disseram nesta terça-feira (5) que começaram a entregar doses de suas vacinas de coronavírus experimentais para testes iniciais em humanos nos Estados Unidos.
A farmacêutica norte-americana e a parceira alemã disseram que, se a vacina provar ser segura e eficaz nos testes, ela poderá estar pronta para ampla distribuição nos Estados Unidos até o final do ano, afastando vários anos do cronograma típico de desenvolvimento da vacina.
A vacina, que usa a tecnologia RNA mensageiro (mRNA), tem o potencial de estar entre as primeiras vacinas contra o vírus que infectou mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos e matou cerca de 68 mil.
Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas aprovados para o novo coronavírus, embora alguns medicamentos estejam sendo usados em pacientes sob uma autorização de uso emergencial.
O estudo nos Estados Unidos faz parte de um programa global mais amplo já em andamento na Alemanha, onde a BioNTech está sediada. A administração de doses lá começou no mês passado.
A Moderna está usando tecnologia semelhante para que sua vacina seja desenvolvida junto com o governo norte-americano. O teste da fase I desse candidato a vacina também começou, com os testes intermediários planejados para o trimestre atual.
A Pfizer disse na semana passada que espera receber autorização de emergência da agência de vigilância sanitária FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos em outubro e pode distribuir até 20 milhões de doses até o final de 2020, com vistas a produzir centenas de milhões de doses no próximo ano.
“Mesmo indo de alguns milhões a 20 milhões, permitirá proteger os epicentros do vírus e expulsar o vírus da nossa sociedade, à medida que aumentamos para centenas de milhões”, disse o chefe de pesquisa da Pfizer, Mikael Dolsten, em entrevista à Reuters.
O uso da tecnologia de mRNA sintético pode permitir que a vacina seja desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais, disseram as empresas.
A Pfizer disse na semana passada que espera disponibilizar dados de segurança sobre a vacina no final de maio.
Ambas as empresas comercializarão em conjunto a vacina, se aprovada.
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos


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