Transporte coletivo fica sem operar durante assembleia dos motoristas em Sorocaba

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 23/04/2020

O transporte coletivo de Sorocaba deixou de rodar por volta das 12h30 desta quinta-feira (23), durante realização de assembleia dos motoristas, convocada pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região. A entidade informou que os ônibus devem voltar ao normal após a reunião. Passageiros reclamaram da paralisação e houve confusão no terminal São Paulo.
Os ônibus ficaram estacionados no terminal Santo Antonio, como mostra a foto acima divulgada pela Urbes.
Uma nova paralisação não está descartada, já que, segundo o sindicato, as empresas não pagaram o adiantamento salarial aos trabalhadores no dia 20 deste mês e estariam sendo “intransigentes” nas rodadas de negociação. Já as empresas afirmam que não há “outra providência senão demitir”.
As empresas de transporte de ônibus de Sorocaba, Consor e STU divulgaram nota conjunta na qual dizem que o adiantamento de salário ainda não foi pago por causa das dificuldades financeiras do momento, mas que estão “buscando uma solução”.
As concessionárias do transporte coletivo municipal dizem ainda que se a prefeitura continuar pagando o subsídio referente a 40% da frota que está circulando, mesmo com prejuízo, as empresas seguirão com o mesmo percentual circulando na cidade. “Aos 60% restante não teremos outra providência senão demitir, pois não há recurso disponível”.
Ainda não houve acordo sobre a aplicação da Medida Provisória 963, do governo federal, que instituiu o chamado “Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda” para o corte de jornada e salários diante da pandemia do novo coronavírus.
Em nota, a Urbes – Trânsito e Transportes informa que o sistema de Transporte Coletivo municipal foi paralisado por volta das 12h pelo Sindicato dos Rodoviários.
Em contato com a diretoria do sindicato, a Urbes foi informada que a paralisação tem o objetivo de reunir os trabalhadores em assembleia para definir questões trabalhistas.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul e Urbes
Edição – Alessandra Santos


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