Número de mortes causadas por passagem de ciclone no Sul sobe para 42

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 07/09/2023

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou, nesta quinta-feira (7), que o número de vítimas provocadas pelas fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical no estado chegou a 41.

Com a morte confirmada em Santa Catarina, o total de óbitos na região Sul subiu para 42.

As informações foram divulgadas às 19h desta quinta-feira, em um balanço do órgão gaúcho. O anúncio trouxe a confirmação da 38ª e da 39ª mortes no estado: uma em Muçum e outra em Roca Sales.

Até o momento, foram resgatadas 3.037 pessoas. Foram afetados 83 municípios.

O número de desabrigados é de 2.944 e desalojados é de 7.607. O número de afetados pelos fenômenos naturais no estado é de 122.992, deixando 43 pessoas feridas.

Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa –não necessariamente a perdeu– e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

Governo federal reconhece estado de calamidade no RS

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu nesta quinta-feira estado de calamidade pública de 79 cidades do Rio Grande do Sul.

Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população do estado afetada pela passagem do ciclone.

Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.

O ministério informou que a solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) Com base nas informações enviadas, a Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

De acordo com a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.

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