Putin denuncia traição do grupo paramilitar Wagner: “não haverá guerra civil”

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 24/06/2023

Um regime antiterrorista foi imposto esta manhã na capital russa, Moscou, e em sua região. Putin garantiu ter dado as “ordens necessárias” ao Exército para retomar a controle do país e diz que os traidores serão punidos.

O pronunciamento acontece depois que o chefe do grupo paramilitar Wagner, que atua na Ucrânia, afirmou ter retornado à Rússia com suas tropas. Yevgeny Prigojine diz que ele e seus 25.000 homens estão “prontos para morrer” em sua missão de libertar o povo russo.

Depois de acusar o Exército de Moscou de atacar acampamentos de combatentes da milícia Wagner, atrás do front da guerra, na Ucrânia, o líder desses mercenários afirma ter tomado o quartel-general russo em Rostov, no sul da Rússia. Prigojine convocou seus homens para uma revolta contra o comando militar russo.

Os serviços de segurança do Kremlin acusam o chefe da milícia Wagner de apelar à guerra civil e abriram uma investigação contra Yevgeni Prigojine, de acordo com a agência de notícias Tass.

O Ministério da Defesa russo negou ter atacado o grupo Wagner e classificou as acusações como uma “provocação”, convocando os combatentes da milícia a deporem suas armas.

Os dirigentes das duas Câmaras do Parlamento russo expressaram seu apoio ao presidente Vladimir Putin, que enfrenta uma rebelião armada do grupo paramilitar Wagner. “Os deputados da Duma apoiam a consolidação das forças e o presidente Vladimir Putin, o comandante-chefe”, declarou, pelo Telegram, o presidente da Câmara baixa, Viacheslav Volodin. “A força” da Rússia reside na “unidade e nossa intolerância histórica às traições e provocações”, completou a presidente da Câmara alta, Valentina Matvienko.

Rádio França Internacional – RFI

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