Polícia Civil prende motorista condenado por atropelar casal em 2012

Publicado por departamento de Jornalismo Cruzeiro FM 92,3 em 22/10/2020

O homem que matou um casal em um acidente de trânsito no ano de 2012 foi preso na manhã desta quinta-feira (22) em Sorocaba.

O pintor Henrique Leonardo dos Santos, de 28 anos, a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado e estava foragido desde 2018, quando o caso foi encerrado na Justiça. Na época, o motorista dirigia sem Carteira Nacional Habilitação (CNH), com sinais de embriaguez e em alta velocidade.

Henrique foi preso por investigadores do 4º Distrito Policial de Sorocaba no bairro Manchester quando saia de casa para trabalhar por volta das 6h30. Após o flagrante, foi encaminhado para a Cadeia Pública de São Roque.

O crime aconteceu na noite do dia 4 de fevereiro de 2012 no bairro Jardim Itanguá, zona oeste da cidade. O motorista de caminhão Luiz Augusto do Nascimento, 63 anos, e sua esposa Aida de Araújo Almeida, 62, morreram após ser atingidos pelo veículo dirigido por Henrique. O casal era de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e esperava carregar o caminhão próximo a uma fábrica de refrigerantes.

Um outro motorista de caminhão, que por pouco não foi atingido, conversou com a reportagem do Cruzeiro do Sul na época do acidente. Carlos Alberto Ferreira Lima, 55, disse que conversava com o casal em frente ao grêmio, às 21h40 de sábado. Contou que ouviu pneus cantando no asfalto e em seguida o carro veio em alta velocidade, invadindo a calçada e atropelando o casal. Carlos conversava encostado a um poste e o veículo passou a um metro dele. “Vi a morte de perto”, disse.

De acordo com Carlos Alberto, Aida foi lançada a cerca de cinco metros de onde estava e Luiz mais longe, a 13 metros. O carro também bateu no portão do grêmio. Aida teve morte instantânea e Luiz ainda foi socorrido por bombeiros do Resgate, com parada cardiorrespiratória, mas morreu no hospital, conforme Carlos, que também mora em Nova Iguaçu e conhecia Luiz.

Justiça

Na época com 20 anos, Henrique dirigia sem CNH e admitiu ter bebido cerveja antes de pegar o carro do pai para ir buscar a irmã. Ele, porém, não concordou em soprar no bafômetro nem em ceder amostra de sangue para análise e foi submetido a exame clínico de embriaguez. Henrique teve direito à fiança de R$ 24.880,00 (40 salários mínimos), que não foi paga. No final do mesmo mês, passou a responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado em liberdade após conseguir um habeas corpus na Justiça.

O caso seguiu em discussão no judiciário até que, em outubro de 2016, Henrique foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Em março de 2018 foi expedido o mandado de prisão e desde então era considerado foragido da Justiça.

Ouça a reportagem de André Fazano!

Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul

Edição – Alessandra Santos


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