Editorial

Editorial: De volta ao front (07/01/2022)

Sorocaba e região vêm experimentando um momento bastante atípico com os índices de infecções pelos vírus influenza e coronavírus em elevação.

Felizmente, os casos não são graves, mas preocupam.

Passadas as festas de final de ano, com uma trégua dos vírus, vimos a primeira semana deste ano transformar-se em um verdadeiro campo de batalha.

Hospitais públicos e particulares registraram um número elevado de pessoas que procuraram pelo atendimento médico de emergência por conta de sintomas relacionados à gripe e à Covid-19.

Paralelamente a isso, observamos a aproximação preocupante da variante Ômicron do coronavírus, que afeta diversos países da Europa e Estados Unidos.

Depois de pouco mais de um ano e meio mergulhados na preocupação com o coronavírus, que levou muitas vidas, agora passamos a ouvir um nome diferente: flurona, que, nada mais é, do que uma pessoa ser infectada tanto pelo vírus da gripe como pelo da Covid ao mesmo tempo.

Felizmente, o número de óbitos pela Covid tem baixado e conforme a população vai se reforçando com doses adicionais das vacinas contra o coronavírus.

Felizmente, também, a quase totalidade dos diagnósticos, tanto de uma como da outra doença, aponta gravidade reduzida, requerendo tratamentos básicos ou apenas orientação, inclusive com recuperação em casa.

Para criar uma barreira contra esses vírus e tratar o maior número de pessoas de maneira ordenada e sem tumulto, a Secretaria Municipal da Saúde de Sorocaba pede que aqueles pacientes que apresentam sinais leves, como febre, tosse, irritação na garganta, dor no corpo, náuseas, vômitos, diarreia e perda de apetite, procurem uma das quatro unidades-sentinelas criadas na cidade para essa finalidade: São Guilherme, Fiori, Simus e Éden.

Para aquelas que apresentam um quadro mais importante, como falta de ar, desmaio, convulsão, confusão mental, doenças crônicas que pioram em função dos sintomas gripais e febre persistente acima de 39 graus, devem procurar a unidade de urgência e emergência mais próxima, como as UPHs, PAs e UPA.

Apesar de todas as circunstâncias agravantes da saúde das pessoas, que já vem debilitada desde os dois últimos anos por conta da ação da pandemia, especialistas sanitários atenuam essa situação e tentam tranquilizar as pessoas sobre os cuidados que devem ter durante essa fase de recuperação e recrudescimento da ação virótica.

Não se deve entrar em pânico, pois isso não ajudará em nada a amenizar a atual condição da saúde pública.

Contudo, ao contrário disso, devemos manter o bom senso e continuarmos seguindo, atentamente, os protocolos sanitários.

Pela experiência vivida por todos nós, aprendemos que o uso de máscaras, evitar aglomerações, manter o afastamento e as mãos higienizadas sempre com água e sabão e álcool em gel nos ajuda a nos prevenirmos da ação desses vírus.

Uma alimentação equilibrada, atividades físicas diárias, evitar o estresse do dia a dia, o cigarro e a bebida alcoólica fazem com que o sistema imunológico das pessoas tenha uma resposta rápida quando expostas a quaisquer um desses vírus.

Aquelas pessoas com históricos de doenças crônicas, imunossuprimidos, idosos e crianças precisam ter um cuidado maior ainda.

Hidratação é outro elemento imprescindível nessa relação.

O relaxamento do uso de máscaras e a falta de outros cuidados sanitários fizeram com que as pessoas ficassem expostas novamente à ação dos vírus.

Veja o caso da influenza: passamos praticamente dois anos sem ocorrências importantes causadas por essa doença, tivemos baixa infecção de sarampo e meningite, entre outras doenças que acometem as pessoas por via aérea.

Então, enquanto a sociedade não se fortalece frente a esses agentes infecciosos, é importante que todas as regras sanitárias sejam mantidas; isso significa termos bom senso.

Felizmente, muitas cidades têm tirado do calendário deste ano, novamente, as festas de carnaval, pois, certamente, elas são um oásis para os vírus que se disseminam com muito mais facilidade e rapidez.

Precisamos ser resilientes e voltarmos a manter aqueles cuidados que nos protegeram nos momentos mais dramáticos da história da humanidade no combate ao coronavírus.

Portanto, continuemos usando máscaras, evitando lugares fechados com aglomeração de pessoas, lavando e higienizando as mãos, não compartilhando objetos pessoais e, sobretudo, mantendo em dia o esquema vacinal, a fim de ajudar nosso corpo a reforçar o sistema imunológico.

Não baixe a guarda agora, previna-se!!!

Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!

Cibelle Freitas
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