Editorial

Editorial: A vida com o vírus (03/12/2021)

Depois de uma semana do anúncio da flexibilização do uso obrigatório de máscaras, a partir de 11 de dezembro, o governador de São Paulo, João Doria, decidiu ontem atender recomendação do Comitê Científico para manter a exigência do uso de máscara em espaços abertos por conta da ameaça da nova cepa do coronavírus, a Ômicron.

A decisão do governador é prudente frente ao cenário epidemiológico no estado por conta da pandemia de coronavírus.

Todos os números demonstram que a pandemia está recuando em São Paulo, porém a precaução nesse momento sensível de mudanças é primordial para evitar que o Estado de São Paulo volte a ter surtos de Covid-19 nas cidades paulistas.

 
Na recomendação feita ao Governo de São Paulo, o Comitê Científico apontou que há incertezas quanto ao impacto da variante Ômicron às vésperas do fim de ano.

Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19.

E devido a essa avaliação, muitas capitais brasileiras já anunciaram o cancelamento das festas de final de ano e outras tantas repensam o carnaval.

São Paulo foi o primeiro estado a instituir um Centro de Contingência da Covid-19 no país, em 26 de fevereiro de 2020, imediatamente após a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil.

E, além disso, São Paulo foi um dos primeiros estados a exigir o uso de máscara e a implantar a quarentena.

Assim, é um tanto quanto arriscado afrouxar muito as rédeas da prevenção à Covid-19, já que países da Europa e África vêm sofrendo na luta contra a nova cepa do coronavírus.

O Brasil já tem casos suspeitos de infecção provocada pela Ômicron.

Portanto, apesar das vacinas, precisamos continuar mantendo as regras sanitárias, a fim de evitarmos a recontaminação por esse vírus e vencermos a guerra contra a Covid-19.

Em entrevista ontem no Jornal da Cruzeiro, o médico e diretor técnico da Santa Casa de Sorocaba, Fernando Brum, definiu bem o atual estágio da população com relação ao coronavírus.

Ao responder ao questionamento de Caio César, um dos apresentadores do Jornal da Cruzeiro, o médico enfatizou que nós aprendemos a conviver com o vírus.

Esta é, talvez, a melhor definição para o chamado novo normal, originado a partir de um dos mais avassaladores episódios da história da humanidade.

O coronavírus foi nosso preletor numa jornada de muitas batalhas, cuja guerra ainda não acabou; ele nos ensinou sobre o quão fundamental e importante é mantermos a higiene e o afastamento respeitoso e gentil das demais pessoas.

O coronavírus foi, principalmente, um carrasco intransigente que mostrou que a força da natureza sobrepõe-se à vontade humana.

Assim, como bons alunos, devemos aprender e refletir sobre os cuidados essenciais na prevenção da Covid-19.

As vacinas e o uso de máscaras nos permitiram reconquistar novamente o normal da vida, mas não podemos fraquejar nem baixar a guarda nesse momento.

Assim como aprendemos a conviver com o coronavírus, nós também nos acostumamos com o uso das máscaras e aprendemos novos métodos de higiene pessoal, que nos ajudaram, inclusive, a combater outras doenças.

Então, por mais que se flexibilize alguns cuidados, é de suma importância que você continue fazendo sua parte.

Tome as doses da vacina, use máscara, evite aglomerações, higienize sempre as mãos e continue trabalhando para que nosso país não pare e volte a se desenvolver novamente.

Não baixe a guarda agora, sejamos persistentes, e, certamente, sairemos fortalecidos dessa guerra.

A vida continua, e a prevenção contra o coronavírus também.

Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!

Cibelle Freitas
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