Jornalismo

Decreto oficializa desbloqueio do Orçamento de 2021

Um decreto assinado nesta sexta-feira (30) pelo presidente Jair Bolsonaro oficializou o desbloqueio de todo o Orçamento de 2021. A liberação dos recursos havia sido divulgada há uma semana, quando o governo enviou ao Congresso o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

Ao todo, foram liberados os R$ 4,522 bilhões que estavam contingenciados desde a sanção do Orçamento, em abril. A pasta mais beneficiada foi o Ministério da Educação, com R$ 1,558 bilhão liberados. Em seguida, vêm os ministérios da Economia (R$ 830,5 milhões), da Defesa (R$ 671,7 milhões) e do Desenvolvimento Regional (R$ 382,7 bilhões).

Em seguida, vêm os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (R$255,4 milhões); da Cidadania (R$ 204,7 milhões); das Comunicações (R$ 145,4 milhões); das Relações Exteriores (R$ 143,2 milhões); de Minas e Energia (R$ 89,7 milhões); da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (R$ 80 milhões); do Turismo (R$ 56 milhões); da Infraestrutura (R$ 40,3 milhões); a Presidência da República (R$ 35,6 milhões); o Ministério da Saúde (R$ 25,8 milhões) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (R$ 3,2 milhões).

Da verba que estava bloqueada, R$ 2,8 bilhões poderão ser liberados para gastos discricionários (não obrigatórios), como investimentos (obras e compras de equipamentos). O relatório também aumentou em R$ 25,44 bilhões, de R$ 99,495 bilhões para R$ 124,935 bilhões, a previsão de créditos extraordinários.

Fora do teto de gastos, os créditos extraordinários estão relacionados aos gastos com o enfrentamento da pandemia de covid-19. A ampliação de R$ 25,44 bilhões está relacionada à prorrogação do auxílio emergencial por três meses. O benefício, que acabaria neste mês, foi estendido até outubro.

Sancionado no fim de abril, o Orçamento de 2021 enfrentou uma negociação tensa. A lei orçamentária foi sancionada com R$ 19,8 bilhões vetados e R$ 9,3 bilhões contingenciados (bloqueados). Em maio, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas permitiu a liberação de R$ 4,8 bilhões.

Com o relatório divulgado hoje, os cerca de R$ 4,5 bilhões que ainda estavam bloqueados foram definitivamente liberados, e todos os ministérios e órgão públicos tiveram a verba recomposta. Aprovado com cerca de R$ 30 bilhões remanejados de gastos obrigatórios para emendas parlamentares, o Orçamento de 2021 foi sancionado com vetos parciais, após um acordo político, para evitar o descumprimento de regras fiscais por parte do governo.

As informações são da Agência Brasil. Foto: Fabio Rodrigues

Cibelle Freitas
Compartilhar

Notícias recentes

Ministério Público denuncia, por homicídio, motorista do Porsche, e pena pode chegar a 30 anos

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) apresentou denúncia, nesta segunda-feira (29), contra Fernando Sastre Filho,…

4 horas atrás

Em 2024, somente quatro estados brasileiros fecharão as contas no azul

De acordo com um estudo conduzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de…

6 horas atrás

Danilo Balas afirma que não desiste da sua pré-candidatura à prefeitura

O deputado estadual Dani Balas foi entrevistado no Jornal da Cruzeiro desta segunda-feira (29). Essa…

7 horas atrás

Ator francês Gérard Depardieu foi preso e responde por novas acusações de agressão sexual

O artista está sob custódia policial e deverá responder às denúncias das mulheres, que o…

7 horas atrás

Economia e Negócios com Geraldo Almeida 29/04/2024

O Mercado Livre anunciou um investimento R$ 23 bilhões no Brasil ao longo deste ano.…

7 horas atrás

PROGRAME-SE 29/04/2024

Começamos a semana falando sobre show de graça no Sesc Sorocaba no feriado; tem também…

7 horas atrás