O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF) recebeu, de janeiro a março de 2021, 195,3 mil chamadas na Central 192 (Central de Regulação de Urgências). Desse total, 6.398 foram catalogadas pelos operadores do sistema como trotes, o que acaba criando transtornos e dificuldades cruciais no atendimento de paciente em toda a unidade da Federação.
Com o aumento das solicitações e das chamadas por conta da crise de covid-19, o diretor do Samu, Victor Arimatea, explica que o ideal é zerar o registro de trote nos relatórios porque isso gera demanda reprimida.
“Enquanto um dos nossos teleatendentes atende uma chamada de trote, existe uma pessoa com uma ocorrência verdadeira sem conseguir falar com dos nossos técnicos auxiliares de regulação médica, pois são só sete profissionais realizando esse atendimento inicial.”
Apesar do ainda alto número de trotes recebido pelo Samu, o registro desse tipo de “brincadeira” tem caído. Em janeiro de 2020, os operadores registraram 6.816 trotes. No mesmo mês deste ano, foram 2.386.
“A gente atribui essa queda à maior conscientização das pessoas, principalmente neste momento de pandemia, em que as equipes de saúde têm sido mais solicitadas e, também, ao projeto Samuzinho, que conscientiza as crianças nas escolas sobre a importância do serviço prestado pelo Samu e de que elas podem ligar no caso de uma necessidade, como um adulto que cuida dela passar mal”, destaca Victor Arimatea
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