Editorial: Esperanças renovadas na ciência

Apesar de a pandemia ainda fazer vítimas pelo mundo, há que se levar em consideração pelo menos um ponto positivo em comum: a renovação da esperança na ciência.
O programa Roda Viva, da TV Cultura, da segunda-feira desta semana, trouxe entrevista com o biólogo Atila Iamarino, que se tornou conhecido nas redes sociais pela forma didática como trata a pandemia do coronavírus que, há pouco mais de um mês, acreditava-se: levaria mais de 1 milhão de pessoas deste mundo.
A esperança renovada na ciência frente a um monstro invisível que atemoriza centenas de milhares de pessoas deve-se ao fato de que cientistas vêm se debruçando sobre os mecanismos utilizados pelo vírus causador da Covid-19 para se disseminar por todo o território mundial.
Em seu canal no YouTube chamado Nerdologia, Iamarino mostra de forma muito simples, porém, aprofundada como as doenças se disseminam e assustam as pessoas, além de falar dos riscos de a população não levar a sério as descobertas da ciência.
Outro erro é não considerar as recomendações das autoridades sanitárias para o combate ao coronavírus.
O governo federal decretou, entre os dias 23 de março e 7 de abril, próxima terça-feira, estado de calamidade pública por conta da pandemia.
O período angustiante vai passar, entretanto, se vê com maior frequência empresários, trabalhadores e governantes focados em evitar que a doença se prolifere e contamine um número avassalador de brasileiros, ao mesmo tempo em que desejam o retorno às atividades econômicas, a fim de se evitar também um colapso nesse setor.
Então, o que fazer diante de uma situação como esta?
Talvez, agirmos como fazem os japoneses.
Higiene e cuidados em cada detalhe são fundamentais para evitar o contágio, mas, até que ponto, o brasileiro está preparado para isso?
Diante de um agente com uma habilidade superior de transmissão, é essencial que se mantenha a higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar cumprimentos por meio do contato físico e manter o afastamento social, e não o cárcere.
Pessoas precisam trabalhar para ter dinheiro e pagar contas, fazer o mercado girar; mas, estas mesmas pessoas, têm de redobrar os cuidados, como, por exemplo, não entrar em casa com os sapatos que usou o dia todo, evitar aglomerações, manter a limpeza das mãos e evitar o contato com pessoas consideradas grupos de risco.
Com esse choque na economia do país, o governo federal, que vem fazendo um trabalho excepcional no combate ao vírus aqui no Brasil, lançou nesta semana a Medida Provisória que autoriza as empresas a reduzirem, proporcionalmente, a jornada de trabalho e os salários dos empregados.
O tema foi amplamente discutido.
Essa Medida Provisória, publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira, transmitiu certa segurança e alívio no mercado, pois garante emprego e renda aos trabalhadores, evitando-se demissões, e a liquidez das empresas.
Mas, como muito bem colocou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil aguenta essa situação por até dois meses e meio, porém, a partir desse prazo, as coisas começam a ficar mais difíceis.
Empresários entrevistados pela Cruzeiro FM nesta semana defendem o retorno às atividades econômicas, respeitando-se, porém, todos os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde.
É certo que, nestas três semanas, até o dia 7 de abril, é importante reduzir ao máximo possível o fluxo de pessoas pelas ruas da cidade.
O fato de o governo flexibilizar certas restrições não significa que o cidadão deve ignorar as recomendações sanitárias.
Façamos como os coreanos da Coreia do Sul e os japoneses: continuemos a desenvolver nossas atividades no dia a dia, mas respeitando-se limitações, a fim de, ainda que lentamente, fazer a roda da economia girar.
A informação é a única vacina que temos contra a Covid-19. Previna-se! Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!

Cibelle Freitas
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